Sua copa tem forma piramidal, de fácil combinação com outras espécies em
parques e jardins, chegando a medir de 6 a 14 metros. A floração ocorre
na estação seca e ela pode ser encontrada em avenidas, praças, parques e
jardins.
Devido a sua madeira muito pesada e praticamente imputrecível, ela é
muito utilizada na construção civil e para uso ornamental.
As flores desta espécie são amareladas e não comestíveis.
CARACTERISTICAS
GENÉRICAS: |
Uso/Comentários |
Copa
de forma piramial, de fácil combinação com outras espécies em
parques e jardins. A floração ocorre na estação seca
|
Conhecida como |
Urundeúva,
Aroeira-do-sertão e Urindeúva |
Sementes/kg |
65.000 |
Bioma |
Caatinga,
Cerrado, Mata Atlântica |
Região de origem |
Centro-Oeste,
Nordeste, Sudeste, Sul |
Solo de Plantio |
Áreas
Secas |
Classificação |
Não
Pioneira |
Altura (Metros) |
6 a
14 |
Onde Plantar |
Avenidas,
praças, parques e jardins |
Utilidades |
Construção
civil e uso ornamental |
Madeira |
Madeira
muito pesada e praticamente imputrescível |
Flores |
Amareladas |
Frutos |
Não
comestíveis |
Quebra de dormência |
Para
o plantio de suas sementes, primeiramente é necessário fazer a
quebra da dormência para que ela possa germinar na sua totalidade.
Faça a imersão das sementes em água, em temperatura ambiente por 24
horas. Depois, as sementes são levadas à geladeira , onde devem
permanecer por seis dias |
Local de Plantio |
O
plantio pode ser feito em canteiros diretamente ou em embalagem
plástica. Orienta-se a utilização de substrato ou terra vegetal. |
Semeio |
Para
que se faça uma muda, coloca-se de 2 a 3 sementes por
cova/embalagem. Após o semeio, cubra com terra superficialmente |
Irrigação |
Irrigue
no mínimo 2 vezes ao dia |
Germinação |
A
emergência da mesma ocorrerá entre 6 a 14 dias |
Ocorrência: Desde o Ceará (caatinga) até o Paraná e Mato Grosso do Sul.
É mais frequente no Nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas
Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e
Goiás.
Morfologia: Altura de 6-14 m no cerrado e caatinga e até 20-25 m em
solos mais férteis da floresta latifoliada semidecídua, com tronco de
50-80 cm de diâmetro, revestido por casca pardacento-acinzentada e
áspera. Inflorescências, paniculares terminais, com flores amareladas.
Frutos aquênios com as sépalas persistentes.
Fenologia: Floresce durante os meses de junho-jolho, geralmente com a
planta totalmente despida da folhagem. A maturação completa dos frutos
inicia-se no final do mês de setembro, prolongando-se até o final de
outubro.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, seletiva xerófita,
característica de terenos secos e rochosos; ocorre em agrupamentos
densos, tanto em formações abertas muito secas (caatinga) como em
formações muito úmidas e fechadas (floresta pluvial com 2.000 mm de
precipitação anual).
Madeira: Madeira muito pesada (densidade 1,19 g/cm³), de grande
resistência mecânica e praticamente imputrescível; alburno diferenciado
do cerne e facilmente decomposto.
Informações Complementares: A madeira é excelente para obras externas
como postes, mourões, esteios, estacas, dormentes, vigas e armações de
postes, moendas de engenho, na construção civil para caibros, vigas,
tacos para assoalhos, ripas, para peças torneadas, etc. A árvore, pela
beleza de sua copa aproximadamente piramidal e, por outras qualidades
ornamentais, é indicada para arborização em geral. Seu único
inconveniente é a perda de folhas durante o inverno, além da
possibilidade de causar reações alérgicas a pessoas sensíveis que entrem
em contato com a planta.
Fonte: Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e
Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova
Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.